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Mostrando postagens de fevereiro, 2012

Síndrome do Sábado (ou da mentira)

Eu passo a semana toda trabalhando 9h48, passo mais tempo aqui do que no lugar onde meus pais moram que num passado distante eu chamei de "minha casa". Pra ir pra "casa" demoro de 1h30 a 2h e quando chego reúno todas as minhas forças pra jogar um pouco de videogame, comer, tomar banho e dormir. Mentira , às vezes eu até saio depois do trabalho. Mas o que interessa em tudo isso é explicar que eu normalmente não tenho tempo pra nada durante a semana, logo, jogo tudo que não dá tempo pra fazer durante a semana para o sábado. Ir ao cinema, arrumar o guarda-roupa, desfazer as malas, fazer as unhas, comprar roupas necessárias para a sobrevivencia, visitar pessoas, ir ao teatro (esse aqui é o mais comum, todo sábado eu "vou ao teatro"), andar de bicicleta, fazer um bolo, aprender um novo idioma etc Só que o que acontece é que o sábado não tem horas suficientes pra mim. Mentira. Quem eu estou querendo enganar? A verdade é que o sábado chega e eu não quero fazer ab

Bridget Jones Style.

Criei a tag "bridget jones style" pra quando for fazer posts com listas. Bridget Jones é um ídolo e um dia terá um post digno só pra ela. Saldo do carnaval: - 14 horas de trânsito (7h pra ir e 7h pra voltar) - 60 min de vídeo da saga do feriado que vão me render boas risadas futuramente. - Sol, piscina e mar. - Um acampamento surpresa com 4 pessoas numa barraca com espaço físico para NO MÁXIMO, 3 pessoas magras. - Trilha aventureira de jeep lotado. - Um total (não concluído) de 30 picadas de borrachudo espalhadas pelo corpo mas concentradas especialmente na região das pernas e pé. - Um pé inchado ao ponto de assustar pessoas. - Três dias de comprimido para alergia para tentar arrumar o pé. - Três dias de efeito colateral do remédio de alergia. - Passar 4 dias com amigos idiotas que fazem sua alegria. No fim das contas, tirando esses pequenos imprevistos (e outros não citados acima), meu carnaval foi ótimo e eu tô pronta pra outro. Desde que esse outro tenha: chuveiro quente,

SNZ - Retrato Imaginário

Hoje não tem situações patéticas, reclamações, nem nada. Deixo a vocês apenas belas palavras para refletirem aí durante o carnaval (enquanto eu vou ser feliz lá em Ilha Bela) Aqui vai: "You've gotta feel the flying angel Para encontrar você O pôr-do-sol, amor, deixar de ver A sua imagem retrato falado ao contrário Como uma história presente, passado imaginário" Eu deixo vocês com a seguinte pergunta: o que diabos é um retrato falado ao contrário? Reflitam. Pra quem não sabe esse é o refrão de Retrato Imaginário do SNZ, ícones da minha adolescência. Uma delicia de cantar no chuveiro fazendo a coreografia, recomendo. Sabararacesoucetchuneronero, é isso? Te dedico Marcelo.

#calças

Vou contar agora uma situação muito dramática da minha vida, mas para tirar um pouco do drama vou tentar levar num tom causual à la "conversa de elevador": - E o dia que minha calça descosturou inteira no trabalho hein? Pois é. Um belo dia eu tava aqui sentada sozinha na minha sala quando fui tomada por uma estranha sensação de liberdade. A vida parecia mais leve, mais arejada, mais... solta. Ainda envolta na minha liberdade cruzei as pernas e aí voltei a realidade, a minha calça tinha descosturado INTEIRA. Quando digo "inteira" me refiro a parte que vai debaixo do zíper, passa pela costura das duas pernas e se transforma num vestido. Sim, de repente eu usava um vestido com pernas. A sensação de liberdade se tornou um ataque de pânico com uma pitada alívio. Pânico no sentido de "MEU DEUS DO CÉU ESTOU NUA NO TRABALHO! E AGORA????", e alivio em "GRAÇAS A DEUS TÔ NA MINHA SALA". Então eu precisava pensar porque minha calça

Mercado Financeiro, nos trilhos.

Vou falar muito aqui sobre o transporte público. Não tem como não falar, o transporte público é a minha segunda casa, logo depois do trabalho que é a primeira. E o tema de hoje é: comércio. Se você já andou de trem aqui em São Paulo vai saber do que eu tô falando. O trem é um lugar onde você realmente pode encontrar de tudo. TUDO. É quase um ecossistema, uma sociedade alternativa, um universo paralelo. Lá você tem música ao vivo, seja com repentistas seja com duplas Jandon e Janverson em início de carreira. Todo tipo de distração à venda: palavras cruzadas, caça-palavras, quebra-cabeça, livro de tabuada, receita de bolo, revistas de fofoca, enciclopédia (caso sua conexão de internet seja ruim, taí a maneira old school de estudar) entre outras coisas. Deu fome? Não se preocupe: salgadinhos, coxinhas, torradas, bolo de fubá e lanches naturais vão aparecer na próxima estação. Caso queira apenas uma guloseima pode escolher entre balas, chicletes, gomas, jujubas e chocolates. Sede? Café, ch

Coincidência (ou não)

Um dia o assunto no café da tarde aqui no trabalho parou em "coincidência". Durante a conversa contei pra pessoa que estava comigo o quanto as coisas acontecem "por acaso" na minha vida e só fazem sentido muito tempo depois. Meus dias são repletos de acasos e coincidências. Se eu contasse como conheci minha melhor amiga ou como as coisas consipiraram para o meu tcc vocês não acreditariam. E a vida toda foi assim. Foi aí que a pessoa me falou sobre "A Profecia Celestina", um livro que falava e questionava essa coisa chamada coincidência. Não posso opinar ainda porque estou mergulhada no meio do livro, que já me surpreendeu logo no começo. A narrativa é muito bem construída e no meio de personagens, perseguições e mistério, alguns conceitos fazem a gente parar para pensar se realmente existe acaso, ou se coincidência é apenas uma questão de percepção. Confesso que sou meio desconfiada dessas coisas místicas, mas não posso

But you picked me.

Como eu havia dito, tenho vários motivos para acreditar que o Universo escolheu sua pessoa favorita, eu, tanto para sacanear (na maioria dos casos) quanto para coisas boas também. Infelizmente, ou felizmente para o blog, a maioria dos casos fica mesmo na primeira opção e para dar início a essa narrativa escolho um episódio recente, ocorrido específicamente na semana passada: Quarta-feira da semana passada - Escritório - Manhã. Tudo começou quando esqueci minhas calças em casa. Não, não vim trabalhar nua, vim trabalhar de social - que no meu universo é quase a mesma coisa. Esqueci o jeans em casa e precisava dele para sair depois do trabalho, no momento eu não percebi mas aquilo era um sinal. Quarta-feira da semana passada - Calçada - Final de tarde "Que lindo sol! Meu Deus, que dia bonito. Muito obrigada Deus, realmente caprichou nessa." eu dizia enquanto me preparava para sair na rua, carregando meu livro, minha mochila e algumas sacolas. As pessoas caminhavam calmamente pe

Todos os dias

Não importa o quão feliz , disposta e bem humorada você acorde. O bom humor vai ficando pelo caminho, a disposição acaba e aí você já não está mais feliz. Talvez o grande desafio seja esse: não se transformar em uma pessoa otimista e de bem com a vida, e sim manter-se.