Eu sou conhecida pela minha mudança de opinião.
Se não sou conhecida por isso, devia, porque é realmente uma coisa a ser levada em conta. Essas mudanças acontecem em todos os níveis da minha vida, do mais babaca ao mais sério.
Do nível babaca são coisas do tipo: Hoje não gosto de sopa e não tomo nem por um milhão de reais.
Amanhã declaro publicamente meu amor à sopa e atesto que minha vida seria completa se esse fosse o único tipo de alimentação disponível no mundo.
Não tomo chá desde 2009, "porque detesto chá" e chá é coisa de gente fresca.
Hoje, tomo chá todos os dias da minha vida, mas amanhã posso detestar novamente e jogar no lixo todo esse meu estoque de Mate Natural.
Detesto Janis Joplin.
Quero ser a Janis Joplin quando eu crescer.
Odeio miojo. Amo miojo. Detesto miojo. Miojo é ótimo, mas só de frango. Miojo é bom só de frango e da Turma da Mônica.
ODEIO TODOS OS MIOJOS QUE EXISTEM NESSE MUNDO.
E assim vai. Você pode achar que isso tudo é besteira, que vem com o "amadurecimento", eu concordaria se achasse que eu consigo amadurecer a cada 12 horas.
A coisa complica mesmo quando pega o nível mais sério. Esse não vou dar muitos exemplos porque geraria uma reflexão maior que resultaria em eu ter que sair da minha sala pra chorar na guia da calçada.
Então além das milhões de dúvidas existenciais e desistências, o que mais atrapalha nessa vida de metamorfose ambulante é em relação aos sentimentos.
Porque atinge, e muito.
Vou do "eu te amo" ao "some da minha frente e nunca mais, enquanto eu existir, apareça aqui." num tempo recorde. E não, não é fácil.
Costumo dizer que há duas Thamires disputanto espaço nesse corpinho que Deus deu pra uma só.
Felizmente algumas coisas nunca mudam e eu tenho certeza que enquanto eu não conseguir engolir feijão, fígado e ervilha, reger a vida com Deus no céu e Clarice Lispector também, ainda for perdidamente apaixonada pelo Chico Buarque e trocar todos os meus bens materiais (que por sinal ainda não tenho nenhum, porque não considero livros como bens materiais, e sim sentimentais. Deixa eu) por uma tarde inteira de conversa com pessoas que valem a pena, vou ter certeza de que eu ainda sou eu, as duas partes das Thamires que resultam nisso aqui.
"Sou uma pessoa terrivelmente difícil de se viver com."
Eu também, Clarice.
Se não sou conhecida por isso, devia, porque é realmente uma coisa a ser levada em conta. Essas mudanças acontecem em todos os níveis da minha vida, do mais babaca ao mais sério.
Do nível babaca são coisas do tipo: Hoje não gosto de sopa e não tomo nem por um milhão de reais.
Amanhã declaro publicamente meu amor à sopa e atesto que minha vida seria completa se esse fosse o único tipo de alimentação disponível no mundo.
Não tomo chá desde 2009, "porque detesto chá" e chá é coisa de gente fresca.
Hoje, tomo chá todos os dias da minha vida, mas amanhã posso detestar novamente e jogar no lixo todo esse meu estoque de Mate Natural.
Detesto Janis Joplin.
Quero ser a Janis Joplin quando eu crescer.
Odeio miojo. Amo miojo. Detesto miojo. Miojo é ótimo, mas só de frango. Miojo é bom só de frango e da Turma da Mônica.
ODEIO TODOS OS MIOJOS QUE EXISTEM NESSE MUNDO.
E assim vai. Você pode achar que isso tudo é besteira, que vem com o "amadurecimento", eu concordaria se achasse que eu consigo amadurecer a cada 12 horas.
A coisa complica mesmo quando pega o nível mais sério. Esse não vou dar muitos exemplos porque geraria uma reflexão maior que resultaria em eu ter que sair da minha sala pra chorar na guia da calçada.
Então além das milhões de dúvidas existenciais e desistências, o que mais atrapalha nessa vida de metamorfose ambulante é em relação aos sentimentos.
Porque atinge, e muito.
Vou do "eu te amo" ao "some da minha frente e nunca mais, enquanto eu existir, apareça aqui." num tempo recorde. E não, não é fácil.
Costumo dizer que há duas Thamires disputanto espaço nesse corpinho que Deus deu pra uma só.
Felizmente algumas coisas nunca mudam e eu tenho certeza que enquanto eu não conseguir engolir feijão, fígado e ervilha, reger a vida com Deus no céu e Clarice Lispector também, ainda for perdidamente apaixonada pelo Chico Buarque e trocar todos os meus bens materiais (que por sinal ainda não tenho nenhum, porque não considero livros como bens materiais, e sim sentimentais. Deixa eu) por uma tarde inteira de conversa com pessoas que valem a pena, vou ter certeza de que eu ainda sou eu, as duas partes das Thamires que resultam nisso aqui.
"Sou uma pessoa terrivelmente difícil de se viver com."
Eu também, Clarice.
Sabe, eu gosto de você!
ResponderExcluirEu também de você =)
ResponderExcluirThata te amo do jeito que você é.
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