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SOBRE: AMOR (AOS 15 ANOS)

Já que eu não tenho mais tempo (nem criatividade) para postar no blog mas não queria abandoná-lo, aqui está um trecho dos devaneios da Thamires de 15 para 16 anos.

Eu nunca acreditei nessa história toda de amor eterno, do “felizes para sempre”, mesmo porque para mim o para sempre não existe, bem como o futuro, aquela coisa abstrata que nunca chega. O pensar no para sempre machuca, porque tudo acaba: a alegria acaba, a dor acaba, a vida acaba e o amor... até o amor acaba. 

Então prefiro que o meu “para sempre”, seja aqui, agora , e não depois quando você for e eu não souber mais onde te encontrar. O meu para sempre dura todo instante que os olhos permanecem focados naquela pessoa com quem se deseja estar. O meu para sempre está presente no sorriso, no teu riso, na brincadeira, no divertir-se.

Sabe aquelas horas em que não tem graça alguma o assunto, mas você sente uma vontade imensa de rir?

Ninguém entende, mas você sabe, e ali você se sente feliz independente do que todos estão pensando?
Quem é feliz ama. Não necessariamente um amor a dois, não, amor próprio, amor pela vida, amor pelas coisas simples e pequenas, sem importância.Todo mundo precisa de amor, é fato. É por isso que mesmo com todas essas feridas que tanto demoram a cicatrizar a gente continua tentando, chorando, sofrendo, tomando sorvete, se recuperando, escrevendo , tentando ser otimista e buscar lá dentro dos princípios básicos a parte que ensina que não se deve desistir do amor.


Trecho de "De Amor"
Thami Polensan

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